quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Quando amor vira obsessão

               
                 
                  Crianças e adolescentes desajustados por nunca receberem um não de seus país ou responsáveis tornam-se adultos possessivos. Ao enfrentar uma crise conjugal praticam atrocidades terriveis. Inumeras  são as notícias crimes passionais nos jornais, é  lastimável.
                   A vida do cônjuge transforma-se numa tortura, ameaças  de suicídio são frequentes, disputas pelos filhos, em que a crianca é  jogada de um lado para o outro, como objeto de troca. Os filhos são os maiores prejudicados. A família é  destruída. O poder de posse pelo filho é  um troféu, principalmente  nas mãos das mães .
                    Ser adulto é  saber enfrentar tais momentos com sabedoria, é  aceitar a decisão do outro, buscar equilíbrio para não transferir o problema conjugal para os filhos. Amar implica deixar o ser amado livre, deixar viver e também viver, sem sufocar, sem destruir ou humilhar  para sentir-se o dono da situação.
                    Obsessão é doença  e deve ter tratamento adequado, não devemos ser omissos. Todos buscam amar e ser amados, a felicidade de um amor correspondido é grande, o homem sente-se pleno, realizado, é um bem de valor inestimável, entretanto quando a vida a dois fica inviável, devemos buscar uma solução adulta. Tudo pode ser resolvido  através do diálogo.


Algumas  pessoas  acreditam  ser proprietárias de seu companheiro ou marido, fazem loucuras e dizem que é  por amor. Os psicólogos tem explicações, tem teorias deste e daquele outro estudioso, tudo desagua em crises de infância,  ou em crises da adolescência, traumas  e outras desculpas para não enfrentar seus próprios desajustes, sua imaturidade, sua incapacidade  de lidar com a perda.



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